Saturday, May 23, 2009


Não, eu não to feliz.
E esse sorriso que insiste em surgir amarelo no meu rosto, não aquele amarelo que predomina os quadros de Van Gogh, nem amarelo manga, mas aquele amarelo nem um pouco amarelo, amarelo cinza, sem sal, sem graça, parece enganar perfeitamente as pessoas.
Tanta dor, tanta confusão que não sei onde segurar, doi o corpo, a cebeça, o pescoço, doi o peito, doi a alma o coração. Doi a unha, até a unha do pé e eu fico aqui me perguntando:
- Meu Deus porque eu me importo tanto???
Poderia simplesmente mandar tudo pra p#@&* que pariu e vestir de vez meu luto, me enfiar finalmente num saco preto e Brá, ser feliz. Não precisar mais conviver com tantas cobranças e reclamações, não precisar me cansar de nunca agradar. Não precisar mais ouvir que sou ausente, sumirei pra sempre, serei uma eterna ausencia com gostinho de alívio, as pessoas (amigos) diriam:
- Era uma pessoa muito boa, era engraçada, era feliz, contagiava a todos...
E mal saberão eles que eu não passava de um sorriso amarelo, não aquele amarelo que predomina os quadros de Van Gogh, nem amarelo manga, mas aquele amarelo nem um pouco amarelo, amarelo cinza, sem sal e que eram eles mesmo que pintavam.

Friday, May 08, 2009





Uma das coisas boas de estar sozinho é poder ler um bom livro!
Sexta-feira, lua cheia, dia frio e blablabla.
Eu aqui em casa, curtindo a solidão e a dor de barriga. Enquanto os boemios se divertem e festejam noite a fora, eu simplesmente ficarei em casa, não por opção é claro, estou enferma, dores estomacais de matar o cão, injeção na veia, soro, exame de sangue, ultrason... penso em ficar triste por algum instante, mas logo fico bem porque lembro que faz muito tempo que não tenho um tempo só comigo, só pra mim. Postei uma foto no meu fotolog que quase ninguem vai comentar, agora to escrevendo aqui coisas que provavelmente ninguém verá, se vir não dará muito importancia ctz, jaja irei me assombrar um pouco vendo o orkut, enfim, é tudo uma bosta, mas a parte boa é, sou eu, eu sozinha, me, myself, and I porque no final das contas, quando o cronometro zerar, quando cair o ultimo grão de areia da ampulheta, ali eu só terei a mim mesma.