Tuesday, November 18, 2008


N, vc n é o amor da minha vida - disse ele.
Enquanto isso ela fitava-o bem no fundo dos olhos e pensava:
-Vc é o amor da minha vida!!!
E aquilo era tão forte, tão sincero que ela poderia até mesmo dizer que ele foi o único amor de sua vida, mesmo tendo amando tanto e muitos, ainda sim Deus seria cumplice, não desmentiria, não teria como.
Todo amor é diferente do outro e ela já tinha experimentado vários tipos menos esse, o mais agressivo de todos, aquele que te torna vassalo, escravo alforriado trabalhando por opção, aquele que te transforma a vida...
Pensou em dizer isso, mas as idéias eram tão confusas na sua cabeça que era melhor ficar calada, tinha medo do que poderia escapar se abrisse a boca, medo de que saisse coisas além do amor que sentia por ele, pois o q ela sentia era um coquitel de sentimentos atropelados em algum momento de sua vida que ela n lembra qual.
E quanto mais em silencio ficava, mas alimentava a dor no lado esquerdo do peito. Já faz um tempo que tá doendo, tá inflamando... Pensou quase em voz alta, mas preferiu ficar em silencio por mais alguns minutos, minutos esses que pareciam mais uma eternidade. Já n tinha mais forças, o gosto amargo na boca se confundia com seu próprio gosto, gosto amargo, ás vezes salgado, salgado de grossas lágrimas.!

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